OUTUBRO 2011 – Nicarágua + Costa Rica + Panamá (8ª Viagem)

NICARÁGUA, COSTA RICA E PANAMÁ 2011(8ª VIAGEM)

Participantes

Yara, Antonio, Marcus e Marcos Pinheiro

Dia 12 de outubro – Florianópolis para São Paulo.

Dia 13 de outubro –

Embarque as 5h São Paulo para Managua, conexão no Panamá.
Chegamos em Managua as 12:30h. Uma plaquinha com meu nome já nos esperava.
Uma breve passada por Managua, vimos o que de pior temos na américa latina, um povo sofrido e massacrado por países dominantes e por governantes populistas.
O atual presidente, decidiu durante seu mandato que haveria reeleição no pais, bom, mas isso aconteceu no Brasil a pouco tempo!
Seguimos para Granada, a mais bonitas das cidades nicaraguenses.
Na chegada fomos direto pra piscina, recuperamos o cansaso da viagem.
O hotel e espetacular, com uma das melhores e mais inteligente piscinas de lazer que eu já vi, tem ate raia!
As 4 da tarde, com um taxista chamado Luiz, nos levou a Masaya, para visitar o belo mercado de artezanias. O artesanato em madeira é destaque.

Dia 14 de outubro –

Acordei as 3:40 da madruga, exatamente a mesma hora ue eu estava acordando no Brasil, só que no Brasil, seriam 6:40h.
Esse fuso me da um Baile.
Por falar em Fuso, me lembro do meu querido e saudoso tio avo, João, que tinha o apelido de Fuso!!!
Rolando, pensando, e ajustando as ideias, aproveitando esse momento tão criativo do dia!
… Agora as 5:44, vou dar uma corrida pela bela cidade de Granada, no Sul da Nicarágua!!!
Uma corridinha de 1 hora, pelas ruas de Granada e pelas calcadas da Calzada!
Calzada e a principal rua de Granada, todos os habitantes de Granada dizem que moram na Calzada, e um status e mentira, claro! Não cabe todo mundo!
Deu para baixar algumas gramas na bordinha de catupiri!
Infelizmente o café da manha estava espetacular, me tirou alguns kilometros!
Eu o Marcos Robert e a Yara fomos dar uma volta de charrete, como destaque a casa de William Walker, aventureiro norte americano que em meados do século 19, se intitulo presidente de Nicarágua, como não foi aceito, colocou fogo em toda a cidade de Granada.
As 10 h saiu a barca(taxi do Luiz) para San Juan del Sur.
Com 1:40h de viagem, de parar para colocar agua no motor que estava fervendo, estamos comendo camarão e lagosta em San Juan del Sur.
Ao contrario da ultima viagem, o vento deixou o mar muito agitado.
As 14h estávamos na fronteira, passamos pela pressão dos “agilizadores de fronteira”, homens que ficam oferecendo serviços de ajuda nos tramites, em troca de uns trocados!
Passamos muito rápido e tranquilos, 1km de caminhada estávamos em Território Costarricense!
O amigo Roy, já nos esperava.
Os tramites do lado Tico(Apelidos do nascidos na Costa Rica) muito mais tranquilo, em pouco minutos estávamos em território Pura Vida(principal giria da Costa Rica, equivalente ao nosso beleza).
Tomamos a estrada, em direcao a praia de Herradura, acabamos perdendo 2 horas, por um concerto de uma ponte.
As 8 da noite chegamos ao Hotel Marriott Los Suenos.
Toucas da Hammer Head entregue ao organizador, missão cumprida.
Fomos comer uma pizza na pizza hut, no ranking da suprema, em primeiro lugar ainda esta a pizza que comemos em maio na cidade de Flores na Guatemala.

Dia 15 de outubro –

Acordei as 5:30 para ajudar na organização da Travessia, ajudei no posicionamento das boias, o organizador reconhece minha experiência e posso colaborar, ele agora usa o megafone la largada por sugestão minha.
Ja pequei um caiaque e me prontifiquei a ficar o o ultimo atleta.
Rodolfo era o nome dele, 51 anos, primeira travessia, com 3 minutos ja queria desistir, eu disse para ele ir tranquilo que eu o acompanharia o tempo todo.
Em um momento ele se apavorou, eu disse que ele poderia se apoiar no caiaque, dei um pouco de agua para ele, ele se acalmou.
Eu falei meu nome, disse que era do Brasil, ele disse que se nao fosse eu, ele já teria desistido.
Desabei, desaguei, chorei pelo menos uns 300 metros!!!
Lembrei de todo esse tempo de travessias, de tantas pessoas, de tantos amigos, de nosso staff, especialmente os que vao no caiaque, o Alemao, o Edvaldo, o Alvaro, o Alexey, o Rafael e outros tantos.
Esses que são pecas fundamentais para o bom andamento de uma travessia.
No final veio toda a família do Rodolfo, ele me deu um abraço e agradeceu muito!
A esposa tirou uma foto, espero que me mandem!!! Mandaram!
(Assunto: Hola don Marco!!

Soy Rodolfo Hernandez, ud me ayudo durante la Copa de Los Sueños, y nos tomamos una foto. Queria saber si se lo enviaba a este correo o si desea se lo envie a otro. Este es el e-mail de mi esposa Diana ****. El mio es ********** .
Muchas gracias por su ayuda, le envio un gran saludo,
Rodolfo H. )

No final da prova troquei uma camisa com um senhor que também estava no caiaque.
A prova foi bem tranquila, a segurança estava bem posicionada e o tempo colaborou, ja que faziam 20 dias que chovia na Costa Rica, a trégua durou ate a premiação, que por sorte estava abrigada em um toldo.
Missao totalmente cumprida, o Antonio nadou bem e estava feliz com seu tempo!
O hotel disponibilizou um amoco(não grátis) na beira da praia, como cheguei atrasado, acabei ganhando um prato de gallo pinto, comida mais tradicional da Costa Rica, arroz com feijão sem molho.
Um banho de piscina finalizou nossa parte aquática na praia de Herradura.
A tarde eu e o Roy, saímos para correr, 40 minutos embaixo de muito calor foi o suficiente.

Dia 16 de outubro –

Chuva fraca, as 10:30h seguimos viagem para San Jose, com uma breve parada no Rio Tarcoles para ver os “Cocodrilos” gigantes!
Deixamos as bagagens no Hotel do Tennis Club, Roy nos levou em uma espetacular restaurante típico.
Retorno ao hotel nos despedimos dos amigos Roy e Natalia com a certeza que nos veremos em breve….
Fomos, eu o Marcus e a Yara, jantar no Pollo Campero, uma grande rede de fast food, especializada em frango(pollo, na maioria dos países de língua espanhola a pronuncia é “poio”, na Argentina é “ pojo”)

Dia 17 –

As 8 horas da manha, o simpático Mario, motorista da empresa que sempre nos atende na Costa Rica, já nos esperava para levar para o Vulcão Poas.
Na Costa Rica, tem 5 vulcões, o que pode ser visto mais de perto é o Poas.
Um dia chuvoso não atrapalhou nossa visita.
Palavras da Yara – “ A visita ao Vulcão, valeu a viagem!!!”
A cratera estava parcialmente aberta, com muito nevoeiro, mas com abertura que era possível ver a cratera e o lago, o cheiro de enxofre era muito forte.
Caminhamos ate a Laguna Botos, belo local, onde vivia uma tribo do mesmo nome.
Visitamos o Museu, que explica o funcionamento do vulcão e algumas curiosidades sobre a região do vulcão.
Descemos aproximados 10 kms para chegar em um restaurante espetacular, o Fredo Fresas, fredo abreviação de Alfredo e fresas de morango.
Uma excelente comida caseira feita na vista do cliente, o tradicional casado, nosso prato feito, a pronuncia é ¨casao¨! Na pronuncia o D é mudo!
Comentei com o Mario, que eu gostaria ter uma placa de carro da Costa Rica, ele disse que tinha uma e poderia me dar. Na volta pro hotel, ele desviou a rota, passou em casa e me deu a placa.
Mario é um cara interessado, falava inglês e estudava francês, além de falar algumas palavras de vários idiomas, comprou um livro sobre arvores magicas da Costa Rica.
Voltando pro Hotel, fui para meu compromisso anual na Costa Rica, jantar na casa do meu amigo Fernando, a alegria de reencontrar ele, Michele e os pequenos, Ricardo e Andrés.

Dia 18 –

Acordamos as 4:30h, as 5 horas voo Panamá, um atraso no voo não atrapalhou nossos planos.
No avião conhecemos a Lizeth, uma simpática Dentista do Panamá, que me deu muitas dicas sobre a próxima viagem ao Panamá.

O simpático Jeronimo nos esperava no aeroporto, fomos direto fazer um city tour na Cidade do Panamá, casco viejo(cidade antiga).
Fomos almoçar no Restaurante mi Ranchito, camarão com patacones e yuca( banana e aipim)
O ponto alto do Panamá, o Canal.
A principal curiosidade do canal é que um nadador que percorreu o canal em 10 dias, pagou 36 centavos para atravessar o canal, e foi o recorde de menos valor, o maior é de 500 mil dólares, de um navio.
Finalizamos o dia de visita com uma visita e uma janta no Shopping Multiplasa.

Dia 19 –

Acordei as 5 horas, ainda pelo fuso horário.
Sai correndo, pela ruas da Cidade do Panamá. Os bairros pobres em locais nobres estão sendo exprimidos, aos poucos a região central vai sendo ocupada pelos enormes edifícios, já estão chamando Panamá de a Dubai da América latina!
Convidei o Marcus e a Yara para visitarmos o maior Shopping do Panamá.

Mas a proposta era de irmos com o “ diablo rojo”(diabo vermelho), os ônibus escolares descartados nos Estados Unidos, acabaram virando transporte publico em toda a América Central.
Depois de alguma resistência, eles decidiram encarar a aventura.
Esses ônibus tem esse ônibus pela alta velocidade e pelos muitos acidentes.
No ponto do ônibus, três senhoras vieram nos ajudar, dizendo que poderíamos pegar os ônibus novos, fabricados no Brasil, mas eu disse pra elas que queríamos ir nos diablos, uma delas comentou.
– Eles querem ir suando, em pé, apertado e arriscando a sofrer um acidente….
Finalmente parou um desses, nos andamos uns 3 kilometros, tiramos fotos e logo descemos e pegamos um taxi, que também é barato.
Um passeio, umas comprinhas e um almoço espetacular, finalizamos nossa estadia no Panamá.
As 5 da tarde o Jeronimo nos levou para o Aeroporto, muitas equipes de atletismo rumando para o México.
No avião um brasileiro já comentava sobre uma possível greve no aeroporto de São Paulo, a ainda tinha as cinzas do vulcão.

Dia 20 de outubro –

Um voo tranquilo, chegamos em um lindo dia de sol, em Florianópolis.

Um amigo perguntou o que precisava para viajar, pela ordem de importância:
1 – Muita vontade, querer, desejar, buscar!!!
2 – Passaporte.
3 – Vacina da Febre Amarela.
4 – Olhar o mapa da viagem desejada!
5 – Dinheiro.

Nos vemos nas praias do mundo!!!

Um abraço

Marcos Pinheiro