Diário de bordo 27ª viagem Travessias.com com Marcos Pinheiro
MARÇO 2017 – TRAVESSIA SAN KITTS Y NEVIS + ST MARTEEN + ANGUILLA + ST BARTS
Tripulação da expedição: TURMA DO JOLÊNIO.
Estrelando:
Leila de Curitiba como leilinha!
Laís de Porto Alegre como a dona a caixinha!
Teresa como teca!
Marcos como capitão!
Assis como Jolênio!
Dia 0 – 19 de março – domingo – Floripa – Porto Alegre – Fortaleza – Brasília
A Léia me levou para o aeroporto em Floripa.
As 11h, o Giuseppe, companheiro de outras viagens fez a gentileza de me esperar no salgadinho, apelido do terminal 2 de Porto Alegre.
Fomos direto pra casa da Paula, amiga da família, nos preparou um banquete, com direito a ambrosia e branquinho de sobremesa!
Fizemos como “cachorro magro” almoçamos, agradecemos e saímos logo.
A Laís me esperava, para buscarmos a Leila que vinha de Curitiba, também no salgadinho.
Café na casa da Laís, as 16h fomos para a ACM, onde fiz uma palestra para um publico vibrante!
O Assis, chega em Brasília, desde Fortaleza, tomou uma sopinha de dar inveja na casa da dona Paquita, mãe da Teresa.
Obrigado ao Professor Josias e os amigos da ACM pela oportunidade.
Após a palestra, apesar do excelente coffe break, a janta foi pizza na casa do Giuseppe.
Uma programação encaixada, as 23h, saímos da Pudimlan, fomos para o Salgado Filho, o terminal principal de Porto Alegre.
O mais incrível aconteceu no caminho, ao pararmos em uma sinaleira\farol\semáforo, um morador de rua com um cachorrinho do colo, pedindo dinheiro, vendo a “insensibilidade” do Giuseppe e da Leila que disse que não tinha moedas, ele veio com a solução, uma maquina de cartão de credito!!!
Acreditem, o morador de rua em Porto Alegre, tinha uma maquina de cartão de credito!!!
Dia 1 – 20 de março – segunda – Brasil – St Maarten
Embarque as 1h31 em Porto Alegre, Eu, Leila e Laís, Teresa e Assis, embarcaram as 2h15 em Brasília, chegamos praticamente juntos no Panamá, logo encontramos Mestre Assis e a Chica!
As 7h24, reembarcamos para St Maarten, chegamos as 11h34.
Jamal o dono do AP que eu aluguei, estava nos esperando no Aeroporto Princesa Juliana.
Nosso anfitrião era muito simpático, com ele demos nossa primeira meia volta na ilha, porque a casa era do lado francês e o aeroporto do lado holandês.
Jamal, desde o primeiro momento demonstrou o ser um ótimo anfitrião, nos deu de presente um run com fruta, apesar deu eu não beber, dei uma bicadinha, deu pra ver que era um produto de qualidade de saboroso.
Ele também nos conseguiu uma moça que alugava carros, ela pediu desculpa por ter que nos dar um carro grande, porque ela não tinha mais carros pequenos, pra nos foi ótimo, pegamos um espetacular, peugeot 3008.
O local de retirada do carro era uma praia, com uma ilha na frente, logo veio a idéia de fazer um Bora PAZ Ilha internacional.
A casa que eu aluguei, foi melhor que esperávamos, muito bem localizada no bairro de Grand Case, a poucos passos da praia, de restaurantes, mercados e lojas.
Fomos almoçar em um restaurante de comida nativa, comida criola, a garçonete, Jessica nos atendeu muito bem, e comi a melhor massa com frutos do mar da vida!
Pegamos o carro e fomos pro centro da ilha, lado holandês, paramos o carro na Maho beach, a praia mais famosa de St Maaten, onde os aviões passam a poucos metros das pessoas que ficam na praia, o aeroporto Princesa Juliana fica no único terreno plano da ilha.
Vimos vários aviões passar, impressionantemente perto, os turistas, inclusive nos, não entram na água, si ficam vendo um avião.
Incrível que não da vontade de ir embora, um vicio com alto poder de …. desde a primeira vez.
Vimos uma senhora, bem queimada se sol, ela corrida a casa avião, achamos que ela era viciada na adrenalina e no cheiro da gasolina de avião.
A noite a janta foi um café em casa!
Dia 2 – 21 de março (terça) – St Maarten
Um café da manha sortido, preparação para a primeira nadada da viagem.
Não é longe de nossa casa, um lugar chamado Cu de Sac, deixamos a chave do carro com a moça que nos alugou.
Alugamos um caiaque, eu fui na segurança e os nadadores seguiram entre os veleiros, vendo tartaruga, entre os veleiros até a ilha de Pinel, uma pequena ilha desabitada, com um restaurante somente.
A chegada é bela em uma ponta de areia contrastando com o mar azul.
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Foi um sonho o Borá PAZ Ilha Caribenho, da Ilha de St Marteen até a Ilha de Pinel.
Um esquadrão de caiaques amarelos, pilotados por crianças chegaram na ilha, gerando um contraste com o azul do mar e o verde da montanha.
Voltamos a Maho beach, a mesma senhora estava no outro dia.
No momento que um avião grande decolava, um homem com uma mascara de mergulho se agarrou na grade para sentir o vento da turbina.
Já estávamos com fome, saímos quase desesperados para encontrar um lugar pra comer, depois de umas 10 tentativas, encontramos um lugar diferente, Carl e sans, um restaurante, padaria e confeitaria, ambiente tranqüilo, pessoas simpáticas, ótima comida, barato para os padrões de St Mateen!
Era um lugar que somente moradores freqüentavam, de turistas somente nos!
Ali próximo fomos passear na Bobs Marina.
Passamos em um mercado chinês, o dono era bem simpático, eles falava 5 idiomas, chinês, inglês, holandês, espanhol e Frances.
Nos chamou atenção que de um lado se estuda inglês e holandês e de outro frances e inglês, esse chinês era exceção.
Na volta pra casa, um banho de mar no fim de tarde, onde o sol nos brindou com um mergulho dele, no mar do caribe, entre os barcos ancorados.
Eu encontrei no fundo do mar, o que parecia ser uma toalha de mesa, provavelmente caiu de um dos veleiros ancorados por ali, nela estavam grudadas duas estrelas do mar, pedi licença para elas, e levei a toalha de recordação do fundo do mar de St Marteen.
No bairro Gran case, toda terça feira tem uma grande feira, nos impressionamos com a grandeza e variedade da feira, nosso amigo Jamal também vendia seus licores.
Dia 3 – 22 de março (quarta) – St Maarten
Acordamos cedo, por volta de 7h20 partimos para Pelican Key.
Um grande congestionamento, mas que fluía bem, desde nosso Bairro até Marigot, no centro da ilha.
Chegamos as 8h, chora marcada para fazermos o check-in com a empresa que nos levaria a Anguilla.
O que nos chamou muita atenção foi que o dono da empresa, era habilitado pelo governo a conferir os passaportes, depois ele leva para carimbar a saída de ST Marteen.
Começamos o embarque, éramos 30 passageiros de diferentes nacionalidades e 5 tripulantes.
A primeira parte do trajeto é feita com motor ligado e a vela principal içada, passamos bem perto de Maho Beach, aquela senhora deveria estar por lá….
Assim que atingimos a posição do barco velejar de través, a segunda vela é içada e o motor desligado, um vento bem forte empurrava com força o Blue Beard (barba azul) para Anguilla.
Uma pequena ilha que pertencia a Inglaterra, agora com status de independente!
As ondas golpeavam eventualmente o catamaram, os passageiros que estavam na proa, sempre levavam uma lambida do mar.
Chegamos a Rendezvous Bay, lado de Anguilla virado pra ST Marteen, como dessa vez era somente um barco para deixar todos os passageiros na praia, nos, fomos nadando.
Na praia a Leila disse que foi o primeiro pais que ela chegou nadando!
Um ônibus, um “pau velho”, mas isso não fazia a diferença, com um simpático motorista, que era ao mesmo tempo, animador de torcida e guia de turismo, nos levou a cruzar toda anguila, que é pequena.
Percebemos que Anguila é uma ilha mais seca, e muiiito menos agitada que ST Marteen.
Nosso destino era Shoal Bay, considerada por muito tempo a mais bela praia do caribe a uma das mais belas do mundo!
Logo na chegada pudemos constatar que o azul do mar era inigualável, eu, parecido só tinha visto na praia norte da Ilha Mujeres em Cancun no México.
Um azul que não dava pra olhar muito tempo, de tão azul!
O almoço, que estava incluído, logo foi servido, em um restaurante na beira da praia.
Curtimos a praia, mergulhamos e mais um alfinete no mapa de países e de maravilhas do mundo!
As 14h30 o sonho acabou, mas, voltamos a outro paraíso, dessa vez eu e o Assis, voltamos nadando ate o barco.
Tive oportunidade de ajudar a içar a vela principal.
A tripulação era muito eficiente e simpática.
As 17 horas desembarcamos de volta em Pelican Key.
Ultimo passeio pelo nosso bairro, paramos no CALMOS BAR, onde as mesas ficam na beira da praia, as ondas passam por baixo de algumas delas, comemos uma tapas pra comemorar o lindo dia Caribe!
Dia 4 – 23 de março (quinta) – St Maarten – Nevis
Jamal fez a gentileza de nos levar pra devolver o carro e por um valor especial, nos levou para o aeroporto, antes passamos para ver a vista do alto de uma fortaleza.
Nos despedimos do Jamal, com a certeza que agora temos um amigo em ST Marteen.
O belo e eficiente aeroporto de ST Marteen, estava vazio, talvez porque era feriado, como era cedo o balcão da companhia aérea, Winaair, que é de ST Marteen, estava vazio a moça nos atendeu com simpática e eficiente, ate permitiu que fizéssemos uma foto com ela.
As 10h um ônibus nos levou ate o pequeno avião, modelo DHC – 6 – 300, fabricação canadense, com Autonomia de vôo de 1.427 km, velocidade máxima 296 km/h, de cruzeiro 278 km/h, custo de 7 milhões de dólares, barato!
O avião é bem pequeno, são 16 lugares no total, com duas poltronas de um lado e uma de outros, a cabine é baixa, aproximados 1,70 metros, eu tive que me abaixar pra entrar e chegar ate minha poltrona.
Apenas uma porta aberta dividia os pilotos dos passageiros, ficamos felizes em ver uma mulher como co–piloto.
Nos agora tínhamos mudado de lado, não éramos mais os turistas estavam na praia vendo os aviões, os grandes e os mosquitos, como a Teresa apelidou os pequenos aviões, nos estávamos dentro de um deles, como era um pouco maior que os mosquitos, a Teresa apelidou de muriçoca, para usar uma linguagem espanholistica, uma “muriçueca”.
Uma decolagem tranqüila para um avião que precisa de pouca pista para decolar.
O medo que teve uma de nossas colegas, não passou por mim, voar encima do mar me deixa tranqüilo, também porque esses pequenos aviões tem uma ótima razão de planeio, caso de pane geral, o pouso na água esta garantido, depois, é só fazer uma Travessia….
Pouco antes de chegar a St Kits e Nevis sobrevoamos as Ilhas de St Eustatios e Saba, famosa por seu aeroporto, um dos mais perigosos do mundo e por ser um grande centro de mergulho.
Tivemos a grande oportunidade de ver todo o percurso da Travessia no processo de descida pra Nevis.
Batemos palmas para a aterrizagem, como eram 13 passageiros no total, nos 5 fizemos a diferença.
As 10h40 estávamos em Nevis.
Descemos do avião, fizemos fotos com ao avião, mesmo a funcionaria nos apresando pra sair da pista e na placa,
Welcome To Nevis, com os primeiro contatos descobrimos que a pronuncia é NIVIS!
Um taxista chamado Chuc (chuc chuc), amigo do Winston, organizador da prova, nos esperava na saída do aeroporto.
Rapidamente percebemos as diferenças entre as ilhas, Nevis, tem a estrada estreita, um asfalto antigo, mas sem buracos e parece uma ilha bem preservada.
O percurso ate Charlestown, a “town”, como eles falam podemos ver o local de largada, ver o percurso. Tivemos a impressão que a Ilha de St Kits é mais perto que os 4km que realmente tem a distancia da Travessia.
Em aproximadamente 20 minutos, estávamos, o que parecia ser uma típica vila do interior da Escócia, misturado com arquitetura caribenha, parecia que tínhamos voltado no tempo.
Nosso hotel é uma típica construção caribenha de madeira, nosso quarto tinha vista para o mar, na parte de baixo, um restaurante fizemos nossa primeira refeição, frango ensopado com muito curry, mais feijão, arroz e salada, estava ótimo.
A sobremesa foi em excelente padaria, apesar da moça estressada.
Uma volta pela pequena cidade, decidimos ir para St Kits no dia seguinte, o terminal do ferry fica a poucos passos de nosso hotel.
Uma tarde para dormir e recuperar das emoções da viagem.
Umas braçadas ao fim de tarde foi nosso programa em Nevis.
Ficamos preocupados por talvez não encontrar nenhum lugar aberto para jantarmos, mas, para nossa surpresa, um ótimo lugar com varias opções de comida estava aberto ate a meia noite.
Dia 5 – 24 março (sexta-feira) – Nevis para ST Kits de barco
Sem pressa de acordar, estávamos hospedados a poucos metros do pequeno porto de Nevis.
Ninguém tinha a informação correta sobre a hora de sida do ferry, a moça do guichê de informações, estava preocupada com maquiagem e celular, mas, as 10h, partimos com direção a mais um desconhecido.
Um dos marinheiros, viu que estávamos ansiosos para ir na parte externa do braço, nos levou na proa(prente), pudemos curtir mais a vista de um mar azul escuro, me lembrou as bolinhas de vidro\bolita\gude da minha infância.
Olhávamos de longe, prédios baixos e casas, não dava pra ter idéia do que encontraríamos.
O barco demorou 50 minutos, para atravessar, de longe víamos um navio de cruzeiro, o que de interessantes teria aquele porto para atrair um navio de cruzeiro?
A medida que o barco de aproximava já avistávamos os prédios de madeira de dois pisos com arquitetura bem típica caribenha.
Descemos e pudemos ver um porto vibrante, com muita gente circulando, misturado com turistas do navio carnival facination.
A poucos passos do atracadouro do transatlântico, um centro comercial com ótimas lojas com tudo e com peças de peças de bom gosto.
De todas as ilhas do caribe que eu já estive, a mais característica de vida e arquitetura caribenha é ST Kitts.
A única coisa que desagrada, tanto aqui, quanto em Nevis é um filete de esgoto correndo na rua, a rua asfaltada e esgoto ali em plena cidade.
Almoçamos em lugares diferentes, eu em um pequeno centro comercial, os amigos no restaurante que tem a melhor vista do centro de ST Kitts, com seu belo relógio no meio da rua.
Em pleno centro da cidade, alguns restaurantes improvisados embaixo de pequenas barracas, são as versões calçada, para os food truk.
Uma das grandes atrações da ilha é o Brimstone Hill Fortress National Park, onde esta o Fort St George, decidimos por não pagar um transporte turístico, tentamos ir com transporte publico, perguntamos para um motorista se passava pelo forte, ele disse que sim, ótimo entramos na van.
Ele deu uma volta pela cidade, passamos pela embaixada do Brasil, e a mega embaixada da Venezuela, uma ao lado da outra, porque os dois países tem embaixadas em ST Kitts?
Ele passou na frente de um hotel abandonado chamado St George, ele entendeu mau, disse que o que estávamos procurando era no interior do pais, longe do centro!
Bom, voltamos para o ponto de partida, demos risadas com a situação e pagamos uma van taxi para o lugar certo.
Eles falam inglês, mas que em alguns momentos parece outro idioma.
Com 25 minutos estávamos no interior do pais, um belo forte em uma posição estratégica, de frente para a ilha de São Eustáquio, uma ilha holandesa.
Valeu a pena pegar ônibus falso e depois o certo para conhecer o interior, para eles muiiiito longe do centro da cidade, 15 km.
Enquanto esperávamos o horário do nosso barco para Nevis, assistimos uma banda de reggae bem no centro de St Kitts.
Mais uma bela travessia de barco entre ilhas do Caribe!
Dia 6 – 25 de março (sábado) – ST Kits y Nevis
Mais uma vez, voltamos a nossa padaria, mesmo porque era a única de Nevis.
Eu pedi um copo de leite quente, todos acharam estranho, a moça do caixa, que não era simpática, mas eficiente, perguntou para um senhor que nos atendia, copo de leite?
Nevis inteira ficou sabendo que um turista pediu um copo de leite na padaria…..
Pegamos um taxi\van e fomos para o local de largada da Travessia.
Nosso motorista era o Ravi, nascido na Guiana, combinamos que ele nos levaria para a largada no dia seguinte.
Ele parou na primeira igreja Anglicana do Caribe, com uma bela vista para o percurso da Travessia.
Encontramos o Winston o organizador da prova, demos de presente pra ele uma sandália havaiana, ele gostou muito.
Nadamos, analisamos o percurso, almoçamos e voltamos para Nevis.
A noite, ultima refeição antes da Travessia, alguns foram na sopinha outros no macarrão!
Dia 7 – 26 de março de 2017 (domingo) – Dia da Travessia NEVIS para St Kitts CROSS CHANNEL SWIM
Na hora combinada, o Ravi não estava nos esperando.
Nevis ainda mais vazia as 6h40 da manha, tínhamos que estar as 7h no local da prova.
Saímos caminhando pela cidade, como tartarugas com nossas mochilas.
Viramos uma esquina, no momento passava uma van de transporte publico, entramos rapidamente, o motorista parece que sabia que estávamos com tempo justo, corria muito, incomum em Nevis.
Exatamente as 7h as tartarugas chegaram no local da prova!
Logo pegamos o kit, alem do chip, camiseta, touca, eles ofereciam uma bóia individual, para nadar, tinha que nadar com ela, e poderíamos comprar no final da prova.
Era possível ver que a grande maioria dos participantes era norte americano.
Pela locução percebemos pessoas de uns 20 países participando.
Da largada eu podia ver o portal de chegada, arredondado.
Foi chegando a hora, a praia foi enchendo, combinamos eu a Leila e a Lais, nadamos juntos.
As 8h30 foi dada a largada, sai junto com a Leila, não achei a Laís.
Nadamos juntos os primeiros 500 metros, o vento terral(da terra para o mar) e a correnteza ajudavam a empurrar pra fora (em direção a chegada).
A Leila foi e eu fiquei um pouco pra trás, passou um caiaque, me deu água.
Começaram as marolas, por volta de 1500m metros da largada, eu encontrei a Lais, nadamos juntos um pouco, aproximadamente a 2 km da largada, meio do percurso, eu tinha 49 minutos de prova, com esse tempo eu atingiria minha meta de 1 segundo a menos que o dobro do record da prova.
Ai começaram os “pobremas” as marolas aumentaram muito, eu fiquei mareado.
Passou mais um barco, pedi mais água, ele jogou uma garrafinha.
Eu me senti seguro na prova, muitos caiaques e barcos, a todo momento passava alguém perto e perguntava se estava tudo bem!
A bóia, que me fazia sentir seguro, começou a atrapalhar as braçadas, mas me deixava seguro!
A aproximadamente 1 km da chegada eu não conseguia nadar mais craw, pelo nível do mareio!
Só nadava peito, e com a cabeça fora dágua, por vários momentos estava mais pra cachorrinho.
O portal de chegada, logo ali, não chegava nunca!
Por vários momentos eu achei que não conseguiria chegar no outro lado, eu só isso que eu queria!
Pensei em todos que eu queria homenagear com minha chegada, meu filho, a Léia, meus pais, meus companheiros de viagem….
Chegaram dois rapazes com um caiaque, norte americanos de Ohaio, ficaram do meu lado.
Eu fui chegando perto das pedras de um costão que estava a direita da chegada, eles diziam pra eu não me aproximar das pedras, eles nem imaginavam que eu queria tocar em St Kitts, em qualquer lugar da ilha!
Uma praia ao lado tinham 11 casas, meu passatempo foi ver as casas sumirem atrás de um morro.
Quando eu passei bem próximo as pedras, já virando para uma mini baia, vi umas pedras a um metros da superfície, fui colocar o pé para dar uma desmareada cravei um ouriço, não pude nem ficar em pé! Com a dor causada pelo ouriço, comecei a bater mais pernas!
Juntem as ultimas forças e cheguei na praia!
Os rapazes viram quando fiquei em pé, perguntaram se estava tudo bem, eu disse que sim, agradeci!
Não pude nem comemorar, porque o mareio era muito ainda!
Foi amparado por meus companheiros, me trouxeram água suco e ate sanduíche servido aos participantes, eu não podia nem olhar pra comida, aos poucos o mareio foi passando o sanduíche foi virando o melhor sanduíche do mundo!
Ainda fiz um tempo muiiiito abaixo de 2h25 minutos!!!
Todos chegamos bem, uma lindaaaa prova, o principal, muito segura, bóias individuais, muitos caiaques e barcos de apoio.
Em 2018, voltarei, eu e a Léia no caiaque, dar apoio aos nadadores!
A Lais ficou em terceiro na categoria, ganhou uma bela tartaruga de granito, todos nos ganhamos uma bela medalha de finisher!
NOS FOMOS OS PRIMEIROS BRASILEIOS A CRUZAR O CANAL DE NEVIS A ST KITS!!!!!! UHUUUU
MISSÃO MAIS QUE CUMPRIDA!
Voltamos a Ouale Beach, local de largada, fizemos um pic- nic, esperamos a hora passar para irmos ao aeroporto, que ficava a 3 km dali.
Descansamos nas redes a beira da praia.
Em uma caminhada pela praia com o Assis, achei uma nota de 20 eastern caribbean dollar, moeda oficial de Anguilla, Antígua e Barbuda, Dominica, Granada, Montserrat, Santa Lúcia, São Cristóvão e Nevis e São Vicente e Granadinas.
No aeroporto fomos reconhecidos por uma funcionaria da aduana que foi voluntaria da prova.
As 18h55, já escuro, parte nossa “muriçueca”!!!
Nova experiência, vôo noturno sobre as ilhas do Caribe!
Terminamos a noite comendo pizza como tartarugas ninja….kkk!
Fiz 2h24m59s….k
Dia 9 – 27 de março segunda – St. Maarten – ST Bart
As 8h00 saímos de nossa nova casa em Marigot, lado Frances da ilha.
Nosso destino era St Bart, a ilha mais chic do Caribe.
Passamos antes no Cals, local onde almoçamos dias antes, para tomar um café da manha.
Eles chamam de ferry mas é um barco, para umas 150 pessoas que vai muito rápido, faz o percurso de 20 km em 40 minutos.
Nos sentamos na parte de cima do barco, aberto, muito vento e sol, eis que me deu uma “ligeirinha”, e agora?
Desci para a parte fechada do barco, a porta trancada como uma porta de submarino!
Sorte, chegou um marinheiro, mesmo com má vontade, abriu a porta, achei o banheiro…
UFAAAA…… Chegamos em St Bart!
Os barcos aportados impressionavam pela grandiosidade e pelo luxo.
Um dos barcos tinha uma marina, vários outros barcos, dentro do casco do barco, outros tinha uma varanda com mesa na lateral do barco.
Surreal pensar que esses barcos são particulares!
Na chegada o passaporte é carimbado, mais um país pra conta!
COM TRAVESSIA SÃO 42!!!!!
Caminhamos pela chiquetérrima área do porto, com as lojas mais famosas do mundo, de roupas e jóias.
Subimos uma ladeira que nos levou ao hospital, com certeza a mais bela vista de um hospital no mundo, comentamos que ir pra lá, abrir a janela já começa a cura!
Claro que o bolso deve ficar doente…..
Descemos até a praia mais perto do centro, a Shell Beach, uma s das mais belas praias que já vi na vida, e dizem que tem outras mais belas!
Nos deliciamos com um mergulho no aquário, almoçamos em um bistrô, de comida crioula, o prato do dia custava 12 euros, uma pechincha para padrões Sãobartenses!
Uma ótima comida, peixe com molho de concha!
Mais uma volta pelo porto, mais belos barcos, um deles me chamou atenção porque tinha uma pequena prateleira pra sapatos, no cais do porto, ninguém entra com sapatos!
Voltamos para St Marteen, fomos nos despedir do Jamal, que tem dois pequenos negócios na Old Street, centro de Philipesburg, uma das cidades da ilha.
Chegamos no momento que ele estava gravando um comercial de seu sorvete indonésio.
Acabamos nos virando atores da propaganda do Jamal, nosso pagamento foi sorvete grátis!
Deixei de presente pro Jamal, minhas sandálias havaianas com a bandeira do Brasil!
Em St Marteen, custam 3 vezes mais que no Brasil.
Ele também tem uma loja de licores e temperos e um Tuc Tuc amarelo, que ele faz feiras, onde vende doces e licores produzidos por sua família.
A musica é:
– Agora eu fiquei doce, como caramelo, to tirando onda com meu Tuc Tuc amarelo…. (foi péssima essa, mas eu tentei…)
Nossa ultima noite acabou com um banho de piscina e, 1, 2, 3 pizza outra vez!
Dia 10 – 28 de março – terça – St. Maarten – Panamá – São Paulo
Com a dica de um casal do Rio de Janeiro que estava em nosso hotel, fomos tomar café em uma excelente padaria francesa em Marigot.
Aeroporto de ST Maaten, tudo certo, todos sorridentes, eu muito satisfeito, a viagem saiu como planejado, melhor ainda…
A TURMA DO JOLÊNIO SÓ QUERO DIZER!
UMA FAMILIA PRA TODA A VIDA!
OBRIGADO POR ACREDITAREM, PELA PARCERIA E PELA AMIZADE!
ATÉ BREVE!
Só que não!
Aos 48 minutos do segundo tempo, nosso avião saiu de St Marteen com 50 minutos de atraso.
Nossa conexão era de 35 minutos no aeroporto do Panamá, com atraso de 50 adeus vôo para Porto Alegre!
Fizemos a despedida da TURMA DO JOLÊNIO (uma longa historia) dentro do avião mesmo!
Todos muitos felizes com todos os momentos vividos nesses sonho do Caribe!
Pouco antes da chegada no Panamá, começa um movimentos dentro do avião com as possíveis perdas de vôos, o nosso caso, eu a Lais e a Leila, que voaríamos para Porto Alegre, era o mais grave.
Um casal que estava no avião também iria pra Porto Alegre se junto a nos.
Saímos rapidamente do avião, chamaram as pessoas de Porto Alegre pra conversar em um cantinho, ihhh!
A moça disse, o vôo já saiu!!!!
Vamos realocar vocês para São Paulo, e nos colocariam também em vôos para nossas idades.
Nesse momento o casal que, ate então eram nossos “aliados”, se meteram na nossa frente e fizeram os procedimentos primeiros que nos!
Fiquei espantado, mas não disse nada, porque eu pretendia pedir um up grade na passagem.
O casal pegou as ultimas duas poltronas da classe econômica!!!
Eles nos colocaram na CLASSE EXECUTIVA!!!!! DESCULPA!!!!!
As 18 horas, fomos os primeiros a embarcar, o casal apressado, arregalou o “zóin” quando viram os
NADADORES DE TRAVESSIA EXECUTIVOS!!! Te mete!!!
Durante a viagem assisti um belo filme chamado Austrália, uma das cenas mais emocionantes, o vaqueiro salva as crianças, algumas delas não sabiam nadar, eles as ensinou a nadar como TARTARUGAS….