JULHO 2018 – Travessia na Suécia + Escandinávia + Leste Europeu (34ª VIAGEM)

JULHO 2018 - Travessia na Suécia + Escandinávia + Leste Europeu (34ª viagem)

Diário de Bordo – JULHO 2018 – TRAVESSIA SUÉCIA + DINAMARCA + NORUEGA + ALEMANHA + POLONIA + LITUANIA + LETONIA + ESTÔNIA

Viagem – Lord Ant ão –   Open Way Water

Estrelando:

Motohome – Brun Brun do Be
1 – Be
2 – Le
3 – Tamitirando
4 – Agripina (desculpe A…, eu confundi)
5 – Baiana
6 – La – is….. (foi!)

Motohome – Baladão 64
1 – Bigode
2 – Valenti
3 – Lu
4 – Chesca
5 – Baldy
6 – Habemus biguá

Motohome – Formigão
1 – Gu
2 – Lela
3 – Beto
4 – Mar agitado (desculpa, eu confundi, não estava muito otimista, era mar – liso….)
5 – Carisse
6 – Formigão

QUERO AGRADECER A TODOS OS VIAJANTES, SE EU LEVEI VOCES, VOCES ME LEVARAM!!!
UMA MENSÃO ESPECIAL AS CRINÇAS QUE FORAM DE UM COMPORTAMENTO EXEMPLAR, REFLEXO DAS FAMILIAS QUE TEM!!!

Veja nesse link se você esta apto para fazer uma viagem de motohome.
http://travessias.com/travessias-pelo-mundo/item/303-julho-2018-travessia-na-finlandia-travessia-suecia

1º Dia – 28 de junho (Quinta) – Rio de Janeiro – Europa
Nos encontramos no Rio de Janeiro, menos Humberto e Clarisse que foram antes para um
resgate genealógico em Luxemburgo. Descobrimos que uma das malas de Humberto e Clarisse não chegou em Hamburgo…
Para nossa sorte fomos com o 787 novinho, o avião mais moderno da atualidade,  da British, companhia inglesa.
Para nosso azar, espaço muito pequenos, comissários formais e não simpáticos…

2º Dia – 29 de junho (Sexta) – Londres – Hamburgo (Alemanha)
Fizemos escala em Londres, as 13h10, tínhamos 6 horas, tentamos visitar Londres, mas o fato de demorar uma hora pra chegar no centro de Londres,
não foi possível, reembarcamos, chegamos as 22h05 em Hamburgo.
Pegamos o metro\trem, em 20 minutos, nos deixou na estação Berliner Tol, mais perto de nosso hostel.
Eu e a Marlise, nossa tradutora de alemão, fomos procurar o endereço, demos a volta no quarteirão, 20 minutos depois e chegamos no hostel,
na volta para a estação, descobrimos que pela outra saída da estação, eram apenas 3 minutos até o hostel…
Um quarto de 6 meninos e um de 6 meninas, o corajoso Pedrinho Berkenbrock, de 5 anos, foi dormir no quarto dos “cuecas”.
Sem antes, pedir ao capitão, umas formiguinhas….(massagem)

novos irmaos primeiro hostel

Pizza a 1h da madrugada, foi nossa janta, pudemos perceber que a Coréia nos fez um grande favor, eliminou, quase que por completo, nossa “vergonha” dos 7 a 1,
os alemães agora, tem, tanta vergonha quanto, da eliminação na primeira faze….

3º Dia – 30 de junho (Sábado) – Hamburgo
Em março, nós recebemos em nossa casa, Philip e sua filha Anne, de Hamburgo, nem imaginávamos que ele seria fundamental para nossa estadia em Hamburgo.
Com uma pontualidade alemã, as 9h20, antes do combinado, Philip nos esperava no hostel, fomos juntos os 3 motoristas, retirar os motohomes.
Andamos em uma Autoban, estrada alemã sem limite de velocidade, Philip colocou 210 km por hora em seu velho BMW, modelo 2008, eu me segurei bem no banco,
foi a maior velocidade que eu cheguei em um carro!!!
Mesmo com essa velocidade, as estradas alemãs tem menos acidentes que a Avenida Beiramar em Florianópolis, isso tem a ver com a consciência dos motoristas.
No meio do percurso, descobri que não conseguiríamos retirar o terceiro motohome….
Após a retirada do meu e do motohome do Valdinei, voltamos para Hamburgo, com a possibilidade de uma mudança radical em nosso roteiro!!!!
Agora, além da mala do extraviada do Humberto, tínhamos um motivo “fundamental” para ficar em Hamburgo.
Primeiro passo era garantir uma local para colocar o motohome em Hamburgo, Philip sugeriu um espaço no Porto de Hamburgo, o segundo maior da Europa.
Gostamos do lugar, ficamos em um local onde já tinham vários motohomes, banheiro público, até uma “balada” com areia da praia, ficava perto de nossa primeira morada.

porto hambu mot

O desafio seguinte era acomodar 18 pessoas em 2 motohomes, preparados para 6 pessoas cada. Mais uma vez, Philip nos salvou, 3 de nossos tripulantes foram dormir no apartamento dele,
que não era longe dali. Seria um grande teste e preparação para o que teríamos pela frente!

lotação

4º Dia – 1 de julho (Domingo) – Hamburgo 
Sobrevivemos a primeira noite, pela manha, uma grannnnde feira de artesanato, roupas, alimentação, frutas e verduras, foi montada a poucos passos do nosso motohome,
Hamburgo inteira veio para nosso “quintal”. Um feira incrível, o destaque eram comerciantes turcos leiloando frutas e chocolates.

porto hamaburgo

Tivemos oportunidade de explorar a bela e impressionante região do porto de Hamburgo, com destaque para o túnel de 400 metros que passar por baixo do rio,
antigamente usada por trabalhadores do porto, inclusive veículos hoje leva turistas em sua maioria, no “pequeno elevador”, cabem 130 pessoas.

tunel hamburgo

tunel 2

Ultimo ato, fazer compras, e assistis o jogo França e Argentina…
Um camping, próximo ao aeroporto e próximo ao local onde retiraríamos o terceiro motohome, foi nosso escolha, era, ao que parecia o melhor camping de Hamburgo.
Chegamos e comprovamos uma excelente estrutura, como já tínhamos passado no teste, agora estava mais fácil, mesmo com 3 tripulantes a mais, tiramos de letra.

cartas motohome

Uma espremida aqui e ali, inventamos mais duas camas, tudo certo!
Eu, Humberto e a Clarisse, fomos ao aeroporto e resgatamos a mala, ufa!!!!
Todos entendemos que foi a estadia em Hamburgo, além de forçada, foi espetacular!!!
Fizemos uma reunião, expus ao grupo, que deveríamos inverter o sentido de nossa viagem, ir primeiro para o Leste Europeu, depois para a Escandinávia,
para termos mais tempo na Dinamarca, todos intenderam, feito a mudança, nosso primeiro destino seria, Polônia e não Dinamarca.
Conheço muita gente que não conseguiria absorver essa mudança, gente que não tem flexibilidade suficiente para mudar o rumo quando for preciso,
como se a vida fosse uma linha reta e pudéssemos programar desde o início.
Na vida temos que corrigir o norte a cada momento.

5º Dia – 2 de julho (Segunda) – Hamburgo – Berlim – Algum lugar na Polonia
Seguimos para a retirada do terceiro motohome, o do Leandro, tudo certo, muitas recomendações da empresa, bem diferente da outra.
Entre Hamburgo e a Polonia, estava Berlim, sugeri que passássemos pelo Portão de Brandemburgo , importante marco da mudança na história da humanidade.
Com as excelentes estradas chegamos a capital Alemã.
Alguma dificuldade para estacionar, mas deu tempo para ver 30 minutos do Brasil e México.

portao 3

Percebemos que os alemães montaram uma gigantesca estrutura para os jogos da Alemanha, que eles acreditavam seguiriam até a final
Conversamos sobre a importância do Portão de Brandemburgo para a história moderna.

p bnd

portao br 3

Logo na saída de Berlim, nos perdemos do motohome do Valdinei, paramos em um mercado e fizemos compras,
esperando um contato do Valdinei e sua troup.
Nesse momento, aconteceu um “motim” parte de um dos motohomes, parte do grupo queria voltar ao centro de Berlin,
resgatar o terceiro motohome, outra parte, seguir viagem,  sabendo que o colega Valdinei, tem experiencia em se perder, não!!! (risos),
em situações de risco… (que não era o caso).
Eu brinquei, o Valdinei deve estar na Etiópia….
Nesse momento a decisão final tem que ser do comando da expedição.
Seguimos viagem, paramos em uma parada de beira de estrada, como todas na Alemanha, com banheiro.
Quando estávamos nos preparando para dormir, veio uma mensagem da Luciana:
– Oi, onde estão?
Dizia a Lu, com uma vós suave.
– Nós estamos na Polonia!!!
Para a surpresa de “quase” todos, minha não!
Risadas foram inevitáveis.
Deixamos nossa parada e fomos ao encontro deles.
Nossa primeira noite na Polonia foi no posto de gasolina, porque já era tarde….

6º Dia – 3 de julho (terça) – Estrada – Poznan – Varsóvia  
Um acaso, por esta em nosso caminho no sentido a Lituania, paramos em Poznan.
Eu nunca tinha escutado falar nessa cidade. Desde a chegada se mostrou uma bela cidade,
paramos próximo a opera e um chafariz.

POZNAN

Eu comprei um tiraminsu em uma banquinha na praça, eu deveria devolver o pote de vidro, no agito da viagem, esqueci de devolver,
por sorte, Augusto, irmão do amigo Alemão, trabalha em Poznan, ele vai pagar a embalagem, fico aliviado, finalizo minha historia em Poznan.
Caminhamos ate a praça do comercio, nesse momento descobrimos uma das mais belas cidades medievais da Europa, o acaso de transformou em um presente.

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Um camping nos arredores de Varsovia era nosso destino.
Arvores protegiam os motohomes, uma estrutura simples, mas com uma ótima ducha.

7º Dia – 4 de julho (Quarta) Varsovia – Trakai – Vilnius
Decidimos por não entrar em Varsovia, por ser uma cidade muito grande, e porque, Poznan era mais bonita.

polonia a caminho de vilnius

Entramos na Lituania, paramos na fronteira para tirar uma foto, de onde era a fronteira pesada, fechada, hoje um local para fotografia.

fronteira lituania pol

O reino de Trakai, um belo castelo no meio de um lago, parada obrigatória na Lituania.
Assim que chegamos, 3 nadadores nadavam nos 20 graus do lago.

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Cada sala do castelo mostra objetos do reino, moveis, armaduras, joias, cristais e cachimbos.

ma trakai

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Com Trakai na memoria, dormimos em um camping com excelente estrutura perto ao centro de Vilnius.
Um motohome com brasileiros, vindos da Copa do Mundo, um deles amigo do Beto, eram nossos vizinhos no camping,

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pude ajuda o motorista com o controle de velocidade, uma maravilha dos motohomes, podemos controlar, subir e descer a velocidade com o os dedos.

8º Dia – 5 de julho (Quinta) – Vilnius, Riga, Estonia
Eu e Valdinei, que já havíamos estado em Vilnius fomos calibrar os pneus, contamos com a simpatia dos funcionários da Iveco (FIAT caminhões) porque calibradores não era comuns nos postos.
Na volta, estavam quase todos no local combinado, menos 1.
Comentei com o pessoal que, o que eu mais gosto são as explicações de quem se perdeu.
Mas essa ganhou o OSCAR DAS EXPLICAOES DE VIAJANTES PERDIDOS.
Ele deveria falar lituano, talvez o viajante tenha vindo de uma comunidade de origem lituana próximo a cidade de Antonio Carlos, próximo a Florianópolis,
onde localidades como Russia e Egito são destaque, mas se ele fala lituano, escondeu de todos.
Ele entendeu que o Papa iria passar naquela hora, e esperou no centro da cidade, para poder ser o herói de ver o papa, e contar pra nos.
Bom, em alguns momentos em nossa vida tentar virar herói e virar vilão pode acontecer, as vezes o limites são muito sutis….
Mas ele ganhou o Oscarrrr!!!!! Risadas foram inevitáveis.
Habemus biguam

vilnius

O países do Bálticos são pequenos, nos possibilita passar por todos em pouco tempo.
Fim de tarde, pelo por do sol, noite pelo horário, chegamos em Riga, capital da Letonia, no belo centro histórico se destacam a igreja de Maria Madalena,
o prédio dos gatos, colocados por um comerciante rejeitado na câmara do comercio com a cola virada para própria instituição como forma de protesto.
A estatua mais visitada e tocada, era dos Músicos de Bremen.

A história se passa em um vilarejo onde vivem um burro, um cão, um gato e um galo, maltratados pelos seus donos, os abandonam e decidem seguir para Bremen,
uma cidade onde pretendiam ser músicos profissionais e conquistarem a liberdade.
No caminho para Bremen anoitece e os animais avistam uma casa de luzes acesas.
Olhando pela janela veem ladrões desfrutando do produto de seu roubo. Inocentemente, não percebem que se tratam de ladrões e apoiados nas costas uns dos outros, decidem cantar, na esperança de serem alimentados. A sua ‘música’ tem um efeito inesperado: os homens fogem, não sabendo a origem de tão estranho som. Os animais tomam posse da casa, comem uma boa refeição e dormem.

Durante a madrugada, os ladrões regressam e um deles entra na casa para investigar. Ao ver os olhos do gato brilhando no escuro, pensa que sejam brasas e inclina-se para acender sua vela.
Numa rápida sucessão de acontecimentos, o gato arranha-lhe a cara, o burro dá-lhe um coice, o cão morde-lhe as pernas e o galo afugenta-o porta fora, a bicadas e cacarejando.
O homem assustado se reúne com seus comparsas e diz aos companheiros que foi atacado por monstros: uma bruxa horrível que o arranhou com as suas enormes unhas (o gato),
um fantasma gigante que lhe deu uma paulada (o burro), um ogro diabólico o esfaqueou e arranhou suas pernas (o cão) e, o pior de tudo,
um juiz lhe deu marteladas enquanto gritava “Prendam esse patife” (o galo).

Os ladrões abandonam a casa devido às estranhas criaturas que dela se apossaram e com a algazarra são descobertos e presos.
Os donos dos animais descobrem então que as coisas roubadas na casa são de sua propriedade e a população do vilarejo trata os animais como heróis.
Os amigos desistem de viajar até Bremen e decidem viver felizes naquela casa até o final dos seus dias.

Diz a lenda dos turistas, que conseguir tocar cada animal, da 25% a mais de felicidade e prosperidade.

musicos leia

Marlise, nosso colega de viagem, foi abordada por um alemão, casado com uma brasileira, e disse para irmos de Bergen para krinstensand pela costa, eram belas paisagens.

Em Vilnius descobrimos que o barco de Helsinque na Finlandia para Estocolmo na Suécia estava lotado, isso nos faria perder o dia da travessia, tentamos todas as possibilidades,
até encontramos um barco que sairia de Talin, capital da Estonia para Estocolmo.
A Léia, conseguiu por telefone comprar nossas passagens, ufa, destino traçado.

estrada lituania

Na sequencia da viagem, paramos em um posto de gasolina pra dormir, bem próximo as margens do mar Báltico, já na Estonia.

9º Dia – 6 de julho (Sexta) – Talin – Navio

estrada estonia

Talim, de boas lembranças do ano passado, não imaginava voltar, menos de um ano depois.

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Impossivel não recordar dos amigos de viagem de 2018, Ariane, Ana Grace, Mariana, Silmara, Lourdes, Luciane, Cecilia, Doris, Assis, Leila, Lais e Valdinei, repetiram a dose!!!
Estacionamos no porto, entramos na cidade medieval primeira parada foi a igreja, com a torre mais alta, referencia que usei ano passado para o ponto de encontro do grupo.
Na praça central um festival medieval com música que encantou a todos.

arqueiro

Voltamos a taberna do século 15, onde eu o Assis e o Valdinei, estivemos ano passado, segundo a moça que nos atendeu, o local é ponto de encontro a 700 anos e restaurante a 500.

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A comida, sopa de cogumelos, de carne e um prato de carnes da floresta agradou a todos, servidos em tabuas, sucos e cervejas, servidos em potes de barro,
o único que destoava eram os talheres Tramontina…

CANTINA TALIN

Nossa volta ao passado, chega ao fim no presente, nosso futuro era atravessar o Mar Báltico rumo a Suécia.
Uma mega estrutura, super organizada, nos orientava na chegada ao navio, painéis eletrônicos indicavam a placa no carro e em que plataforma deveríamos embarcar.

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Carro estacionado, o Ferry\ Cruzeiro, Baltic Queem, seria nossa morada por uma noite.
Cabines como as de cruzeiro, nos acomodaram confortavelmente, as diferenças entre esse barco e um cruzeiro, eram basicamente duas, nesse barco,
os carros e caminhões viajavam na parte de baixo do navio e as refeições não estavam incluídas.
Conhecemos um jovem casal da Estonia, ele nos contaram algumas passagens da história recente da Estonia,
com destaque para a frase que ele disse que o progresso chega depressa na Estonia e a exigência de visto dos estonianos para a Russia, uma ironia, para quem, ate 1991,
fazia parte da URSS. No jogo que viria a seguir, eles torceria para a Belgica.
Todos no bar, as 20 horas horário local, para ver o previsível, a casa cair….
Tudo mudou, o que antes era o mundo torcendo pelo Brasil, muitas camisas amarelas,
agora não, Brasil virou sinônimo de trapaça, enganação, de quem será a culpa….?
O conforto da cama, a bela noite de sono, não foi afetada por uma mera “pelada”…

10º Dia – 7 de julho (Sábado) – Estocolmo – Grangarde
Acordei as 8h, o navio serpenteando as muitas ilha suecas.
Em um momento, três navios passam muito próximo, o mar báltico é uma hidrovia que liga Escandinávia, leste europeu, Rússia e Alemanha.

3 ferry

Um espetacular café da manha bufe, na proa do navio, por um razoável preço de 11,50 euros, foi irresistível.
Chegamos a Estocolmo, fomos os últimos a sair, colocamos no GPS, Museu Histórico de Estocolmo, estacionamos próximo ao museu, com a ajuda de um morador,
compramos o tiket de estacionamento com cartão de credito, sem precisar colocar a senha, principio da honestidade, que infelizmente não temos no Brasil.
Pegamos o ônibus vermelho, que da a volta na cidade, foi massa, ver toda a cidade, uma das mais belas cidades que já fui!
Um dos tripulantes, estava com uma “ligeira” violenta, paramos no centro da cidade, banheiro pago com cartão de credito.

Um passeio pela cidade antiga, local onde surgiu a Ilha dos troncos, Estocolmo.
Passeamos muito no pouco tempo que estivemos na cidade.
Ultima parada, o belo e interessante Museu Histórico, com uma grande coleção de objetos da cultura Viking.

mar vik 2

No exato momento que começava o jogo Suécia e Inglaterra, nos partimos de Estocolmo, estradas vazias.
Paramos para fazer um lanche, Inglaterra 2 x 0, nos resta torcer para Croácia…
Aproximados 300 km separam Estocolmo de Vansbro, com o camping de Vansbro cheio, procuramos uma parada antes.
As belas paisagens rurais suecas, são marcadas por casas pintadas de uma mesma cor, vinho, essa cor….

Não é apenas uma simples pintura, faz parte da herança cultura histórica. A tinta tem nome, falu rödfärg.
Falu Traduzindo para o português seria algo como falu cor vermelha ou falu pintura vermelha.
A palavra falu se refere a mina de cobre situada na cidade de Dalarma, de onde vem o pigmento usado nessa cor.

Inicialmente ninguém pintava a casa, porque as tintas eram caras, no século 16, alguns proprietários mais ricos, começaram a usar a cor derivada do cobre, para embelezar as casas.
Pintar a casa naquela época era sinal de riqueza, já que o país era muito pobre, as pessoas achavam que essa cor imitava edifícios das grandes cidades.
No século 19, a cor ficou popular, espalhou por toda a Suécia.

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Um camping chamado Rossa, na beira da estrada, na beira do Lago Vagkrag na pequena e pacata Grangarde, nos atraiu.

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As crianças jogaram futebol, já que “os pessoal” não jogou….
Uma mesa coletiva de pizza, foi o ultimo ato desse dia intenso.

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Um camping chamado Rossa, na beira da estrada, na beira do Lago Vagkrag na pequena e pacata Grangarde, nos atraiu.
As crianças jogaram futebol, já que “os pessoal” não jogou….
Uma mesa coletiva de pizza, foi o ultimo ato desse dia intenso.
Eu e a Léia caminhamos pela cidade, uma bela igreja, um cemitério jardim…
Parecia um cenário.

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11º Dia – 8 de julho (domingo) – Grangarde – Vansbro – Oslo  
Acordamos as 5h30, para não correr nenhum risco de chegar tarde no local da Travessia que ficava a 70 km.
Estrada, bela, vazia e tranquila, chegamos a simpática e pacata Vansbro.

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Deixava de ser pacata uma semana por ano, com o grande festival Vansbrosimningen.
Estacionamos e os nadadores foram os primeiros a retirar o kit.
Uma mega estrutura, pensávamos que eles tinham superdimensionado e que não apareceria tanta gente.
Primeira largada dos meninos, cruzamos a ponte caminhando, chegamos a margem oposta do rio, justo na junção de dois rios.

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Ginastica para aquecimento, um locutor animado( que falava mais que o home da cobra) telão de led, faziam parte da festa.
Primeira largada as 9h, são largadas de aproximadamente 100 atletas, 90% nada peito com a cabeça fora da agua, não intendemos até agora o porque…
Nossas suspeita é que os europeus, aprendem a nadar peito como nado de sobrevivência, e como a prova de mil é para iniciantes,…

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vansbro ponte

Uma estrutura de chegada mais espetacular que a das Olímpiadas, um telão de led gigante, faziam parte da chegada.

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Mas, o mais emocionante era ver as famílias, as crianças na beira do rio caminhando, dando força aos amigos e parentes.
Dois músicos posicionados embaixo da ponte, tocavam belas músicas suecas e em inglês.
Um grupo com instrumentos e muitas vozes cantava músicas em inglês, na beira do rio para animar os nadadores, emocionante!!!!!
Sim, a estrutura lotouuuu!!!!

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Todos os espaços ocupados, com os 14 mil atletas que passaram por Vansbro durante uma semana de evento,
O maior evento competitivo do mundo de Águas Abertas.
Uma feira com muitos produtos a venda, área de alimentação, banheiros aos montes, piscina de agua quente.

vansbro piscina

A participação dava direito a um prato de comida, para nosso paladar, muiiiiiito apimentada!!!!

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Nem precisamos falar que a agua do rio era impecavelmente limpa, esse ano a temperatura estava 19.8 graus,
surpreendendo os suecos, que disseram que foi a primeira vez que estava tão quente!!!
As meninas nadaram, mesmo a baiana Anita, que estava com medo do frio, passou bem a prova sueca sem sustos!
Todos extasiados com o que vimos, ouvimos , sentimos, curtimos os últimos minutos na piscina, como um sonho acabando….
Uma moça que muito bem nos recebeu, me deu uma camisa de presente, ficou feliz com nossa participação.
Seguimos viagem para Oslo, já na Noruega!
Uma cena triste, um alce gigante, tamanho de um cavalo, estava na estrada atropelado por um carro, queríamos ter visto um desses na floresta.
Nos camping a cena mais comum era ver os campistas levando a maletinha, semelhante a uma mala de rodinhas, com resíduos do banheiro pra um lugar especial para esse descarte,
porque era usado um liquido azul que não poderia ser jogado em banheiros comuns, eu apelidei essa gesto de:
LEVAR O COCO PRA PASSEAR….
Chegamos a um gigantesco camping em Oslo, o sol foi até meia noite, com a bela vista da cidade.

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12º Dia – 9 de julho (segunda) – Oslo – Gol – Flan 
Na hora de passear pela cidade, começou a chover, acabamos passear de motohome, um passeio curto, pela Oslo, não tão bela, mas com estruturas modernas.

Nos impressionou na Noruega a quantidade de carros da marca Tesla, marca americana que apostou nos carro elétricos, e hoje é a montadora mais valiosa do mundo.
Os carros são absolutamente silenciosos impressionam pelo designer, ultra modernos, deixando famosas marcadas de luxo, parecendo carros antigos.
O modelo x, as postas traseiras abrem para cima, como asas de morcego, impressionante!!!!
Já na saída de Oslo, começarmos a ver as belas paisagens da Noruega.

Na altura da cidade de gol, furou o pneu do meu motohome, descobrimos que o aro rachou, o problema era grave, defeito de fabricação.
A posição era difícil, o meio da rodovia, rapidamente colocamos os coletes refletivos, obrigatórios na europa e começamos a controlar os transito.
Nesse momento tenso, aparece nosso anjo da guarda, o Arne, ele e a esposa moravam bem na frente do ocorrido.
Os motohomes não tem estepe, fizemos uma manobra, retiramos uma roda de um dos motohomes e colocamos no meu, para retirar da rodovia.

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Arne, trabalhou 8 anos na empresa de pneu, ele logo se prontificou a me levar, já que conhecia tudo, um dos colegas dele, fazia atendimento 24 horas por dia.
Fomos ate a empresa Vianor, descobri que além da grande estrutura, eles tem Hotel de Pneu, demorei para entender o que significava.
Os moradores da região tem que trocar os pneus, para verão e neve, essa troca é feita na empresa, onde também os pneus são guardados durante a estação.
O borracheiro norueguês, demorou para encontrar um pneu e um aro que fossem do mesmo tamanho,
Novo aro, novo pneu, voltamos a casa do Arne, as crianças já brincavam com o cachorro e esposa dele, já fazia um intercambio gastronômico com as meninas.
Ela relatou que eles vivem bem, mas não consegue se acostumar com tanto frio e pouca luz do sol no inverno, em 2017, chegou a 1,5 metro de neve,
o mais impressionante é que as estradas nunca fecham, um eficiente serviço público, passa maquina e joga sal para a neve derreter,
“se parece muito, mais muito, com nossas empresas públicas de estradas”, que nem buracos sabem consertar….
Nos despedimos de Arne e sua esposa, agradecemos muito a acolhida, deixamos um quilo de feijão preto, mesmo sabendo que dificilmente vai para o fogo….(risos)

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O nome da cidade era Gol, aquele que faltou para a seleção, mas se forem falar para um norueguês, pronunciem “gule”, esse parece ser o som do idioma viking.
Começamos a subir, subir, ate ver neve no topo das montanhas, a neve foi chegando mais perto, ficamos porcos metros de poder tocar.
Começamos a passar por muitos tuneis, os primeiros, subindo, os últimos descendo, descemos tanto que os freios do motohome do Leandro, estavam incandescentes como os da formula 1.
Quase chegando a cidade de Flan, um dos motohomes se perdeu, prefiro não falar qual deles foi… (risos)
Encontramos um camping a beira de um rio, paramos pra dormir, sem saber onde estavam nossos amigos, mas como combinado, assim que possível faríamos contato via whatzap.

13º Dia – 10 de julho (terça) – Flan – Fiordes, Bergen
Logo cedo, seguimos para Flan, 10km mais adiante, descobrimos que nossos amigos haviam viajado 50 km pra frente.
Decidimos por fazer o passeio de barco pelos fiordes, fizemos uma logística com os carros para que o grupo não precisasse voltar a Flan,
como a história do camponês que deseja atravessar o rio, mas ele tem que ser cuidadoso para que o lobo não coma a ovelha e para que a ovelha não coma o couve.
Deixamos dois grupos Flan, fomos com 2 motohomes para Hausegund, em 23 km de percurso, 17 eram feitos em tuneis, um deles com 11 km, voltamos com um grupo e e os 3 motoristas para Flan.

Um dos mais belos passeios que fiz na vida, paisagens de calendário, com os grandes paredões com aproximados mil metros de altura, com ou as vezes, sem vegetação.
Por outro lado digo, que as paisagens do Rio São Francisco de Piranhas a Entremontes, são tão belas quanto, para quem é nadador, tem a possibilidade de fazer esse percurso nadando em agosto.
Passeio chega ao fim, voltam 2 motoristas em um motohome pra pegar o outro em Flan, com isso não precisamos pagar o ônibus de volta, deu certo nossa operação.
Parada para lanche e reabastecimento de agua do motohome.
Destino Bergen, as paisagens cada vez mais deslumbrantes, um belo camping com uma grande estrutura, as margens de um lago, foi nosso porto seguro.
Passeios de barco e nadada fez parte do lazer dos viajantes.

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14º Dia – 11 de julho (quarta) – Bergen – Kristansand
Deixamos o camping com ótimas lembranças na memória.
Estacionamos no centro de Bergen , uma surpresa, a bela cidade com suas casas de madeira na beira do cais, já tortas, de tão antigas,
não caem porque uma se apoia na outra, o impressionante mercado de peixe, com muitos atendentes portugueses e espanhóis,
jovens que vem trabalhar no verão e atender os turistas na língua dos visitantes.
Os destaque nas barraquinhas são caviar, e sanduiche de caranguejo do mar do norte, pela bagatela de 60 euros, 276 reais…..
Léia volta primeiro ao estacionamento, ela foi abordada por simpáticas guardas dizendo que estacionamos em uma área exclusiva para moradores,
e que a multa era de  3000 euros …
Elas nos deram tempo para juntar todos os passageiros.
A área do porto não era grande, sai pela rua, arrecadando os tripulantes, mais uma operação de guerra realizada com sucesso.

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A programação inicial era atravessarmos de  Hirtshals, na Dinamarca para Kristensand na Noruega, com a mudança do sentido de nossa viagem,
vamos tentar pegar o ferry Kristensand  para Hirtshals, como não sabíamos o dia certo não pudemos comprar antes.
Juntando esse objetivo com a informação recebida em Riga, seguimos pela costa.
Sentido Stravaguem, no caminho tuneis impressionante de ate 14 km, que passar por baixo do mar, um deles chegou a 248 metros de profundidade, marcados no fundo do túnel.
Dois grandes ferrys encurtam o caminho pelo litoral noruegues, com muitos recortes.

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Tentamos o ferry para a Dinamarca, no porto de Stavanger que estava fechado, o que chamou muito a atenção foram placas indicativas para rotas de bicicletas que levavam a Dinamarca e a Grand Bretanha, que incluíam o ferry.
Passamos por dois ferrys impressionantes que cabem muitos carros, que encurtam o caminho em muitos e muitos quilômetros.
dormimos na estrada a 50 km após Stavanger.

15º Dia – 12 de julho (quinta) – Da estrada – Kristensand
Os motoras acordaram cedo, foram brincados com bela imagens, chegamos no porto de Kristensand na hora do ferry, estava lotado, entramos na lista de espera, andamos com os carros ate poucos metros da entrada do navio, quando a fumaça preta do motor, subir junto com as plataformas do porto, que se elevarem anunciando a lotação do ferry, nosso primeiro motohome era o segundo da fila que não embarcou….
Próximo ferry as 6h45 da manha seguinte.
A poucos metros do porto estava o camping de um simpático careca norueguês, que se deslocava pelo camping com um monociclo motorizado em alta velocidade.
O camping era a beira mar, fomos quase todos mergulhar e nadar nas aguas, de aproximados 20 graus da Noruega, vôlei de areião também nos divertiu.
Um grupo foi a noite ver o centro da cidade, pequeno e belo.

kristenssend centro

16º Dia – 13 de julho (sexta) – Kristensand – Gotemburgo – Camping mini-golf.
Em mais uma operação, os motoras acordaram as 4h45, tentaríamos ser os primeiros da lista de espera. Leandro foi pra lista, os outros dois carros, nem na lista entramos,
mais uma vez as portas se fecham e nós não embarcamos, frustrações fazem parte da vida, ajudam em nosso crescimento e evolução,
decisão tomada, seguimos viagem até o próximo porto, ultima possibilidade para chegar na Dinamarca via mar, não perdemos viagem, porque o caminho era da Dinamarca.
Passamos pelo porto de Sandefjord, fechado. Café em um posto, as 11 voltamos ao porto, barco lotado, decisão, seguir viagem para a Dinamarca por terra.
Mais um ferry antes de chegamos na Suécia, muitas criação de peixes e plataforma de petróleo era possível ver do ferry.
Cruzamos a fronteira com a Suécia, logo chegamos a Gotemburgo, a segunda maior cidade da Suécia, tentamos 2 campings, com uma mega estrutura, ambos lotados,
se Gotemburgo não nos quer, vamos ver o que o caminho nos apresenta.
Andamos sentido Dinamarca, vimos uma placa camping, Beto, navegando, disse para entrar, fizemos uns 10 km, por estradas rurais, quando o beto já se preocupava com a indicação,
descortina um lugar espetacular, cheio de criançassssssss, campo de mini golf, na beira da praia!!!
Era nosso porto seguro. disputamos uma intensa partida de minigolf, o destaque da partida foi o Valentim, que começou com péssimas tacadas, fazendo 6 a 7 tacadas cada buraco,
terminando o ultimo buraco com um hole one, uma só tacada.

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mini golf 1

17º Dia – 14 de julho (sábado) – Camping – Ponte – Copenhague
Seguimos viagem até Malmo ainda na Suecia, chegamos a uma das maiores obras de engenharia do mundo, a Ponte do Øresund.
A ponte liga a Dinamarca à Suécia, mais exatamente Copenhague a Malmö, através do estreito de Öresund, com 7845 metros de comprimento,
é a maior ponte rodoferroviária da Europa de altura do vão acima do nível da água.
São 3 partes, uma estaiada,, outra parte sobre uma ilha artificial e o final, um túnel, pedágio, barato, 118 euros, R$ 542,00 ….
Deixamos nossa contribuição para a engenharia mundial;.;
No caminho contrário, uma fila de 10 km, de alemães dinamarqueses e outros europeus, subindo para a Suécia e Noruega,
Nosso próximo porto seguro era o camping com melhor estrutura de toda a viagem, também o mais caro, para as crianças  o parquinho era top,
com destaque para uma espécie de cama elástica em formato de travesseiros, infladas, enterradas no chão.
Quando fiz algumas perguntas para a atendente, ela me disse o valor do bonde até no centro, aproximados 35 reais, eu perguntei se era pro dia todo, ela disse:
– Não, é só ida, na Dinamarca é tudo muito caro….
Parte do grupo, rapidamente foi para o centro, bom, uma das viajantes se perdeu dentro do camping, prefiro não citar nomes ochente…
Os demais formos de motohome, por sorte encontramos um lugar pra estacionar, com a lição de Bergen aprendida, perguntamos antes para a policia se era permitido. 
A capital dinamarquesa se mostrou uma cidade vibrante, cheia de turistas, caminhando seguindo a fluxo, achegamos abeira do cais, com belas casas antigas e barcos,
que parecem estar ali a mais de 1 século.  Continuando a caminhada, chegamos até a estatua da pequena sereia.

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Na volta ao carro uma bela cidade histórica se destaca.

18º Dia – 15 de julho (domingo) – Copenhagem  – Mar do Norte
Ficamos no camping ate o ultimo minuto para que as crianças pudessem curtir ao máximo.
Decidimos por ficar em Copenhagem até o final da final da copa entre França e Croácia.
Uma de nossas viajantes queria comprar os famosos chocolates Kopenhagem, para sua frustração descobriu que taõ deliciosos chocolates são fabricados no Brasil,
Kopenhangem era na verdade o sobrenome dos fundadores, ops!!! “deu pobrema na prova de geografia…”
Após uma deliciosa comida tailandesa, eu e o Marcus Augusto, fomos ver a final da copa no parque de diversões, dentro do Jardins de Tivoli, que serviu de inspiração para o Walt Disney.
Antes do jogo nos “arriscamos” em um brinquedo, uma mini montanha russa, em forma de trenzinho, destinado a crianças, decididamente eu me aposentei de atividades radicais…
Um verdadeiro clima de copa do mundo, um telão de última geração para acompanhar o jogo, franceses, croatas e muitos outros povos.
Sabido que o resultado não foi do nosso agrado, a diversão sim.

tivoli

Me veio na memória em 1998, eu viajei de “co(co)” piloto, na Kombi do amigo Roberto, ficamos 3 meses durante a após a copa, se eu tivesse me dado conta que em 1998
eu estava viajando de motokombohome pela Europa e a França foi campeã a agora de novo, poderia ter ido melhor no bolao dos jogos da copa, dessa vez fiquei em último….

Aos poucos fomos encontrando os demais viajantes, nos reunimos próximo aos carros e seguimos para Alemanha.
Um ferry boat, o ultimo da viagem o mais caro também, nos levou da Dinamarca para a Alemanha.
No momento do embarque, horários rígidos, o terceiro motohome não conseguiu embarcar, mas sem estresse, o próximo era 30 minutos depois.
Um camping, bem próximo ao porto estava fechado, os alemães tem hora pra tudo…
Voltamos pra resgatar quem faltava e dormimos as margens do mar do norte.
Um outro motohome alemão também estava ali, para nosso surpresa, o simpático alemão era muçulmano…

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19º Dia – 16 de julho (segunda) – Copenhagem  – Mar do Norte
Acordamos com o nascer do sol, que praticamente não de põe, como diz o amigo Assis, aqui no norte da Europa no verão  não existe o sol “morrente”.
Queríamos uma praia do mar do norte para nossa despedida, Beto e Clarisse sugeriram uma cidade que o filhos deles estudou, a bela Timmendorfer Strand.
Uma bela praia lotada de famílias, a agua estava uns 19 graus, alguém de nosso grupo perguntou se eles acham a agua quente, eu respondi dizendo,
que não era uma questão de achar ou não achar quente, era sim, a única opção que eles tinham, então, é ótima!!!!
Almoçamos no estacionamento de um grande supermercado e fomos entregar o primeiro motohome.
Voltamos a ter 2, aportamos a poucos metros do hotel, de volta a Hamburgo.

20º Dia – 17 de julho (terça) – Hamburgo
Meio …
Esse 17 foi especial…
Acordei dentro de um motohome na cidade de Hamburgo.
Aas 6 da manha, operação de guerra, passar todos os viajantes para o hostel!
Todos no quarto 557!
Saímos eu e o amigo Valdinei, devolver os motohomes.
A cidade de Lunenburgo era nosso destino.
Uma guerra com os alemães, a verdadeira terceira guerra!
Vencemos uma batalha, perdermos outra, mas a guerra não acabou….
Agora sem casa, e sem carro.
Uma placa indicava, 15 km, para uma cidade, 8 km para Lunenburgo, decidimos pelo caminho mais perto.
Onibus, passou no sentido contrario, seria muito fácil para o dia…
Caminhamos, a ciclovia, onde se podia caminhar, era no lado do sol, pra dificultar um pouco…
Caminhamos, placas indicavam, 5 km, depois de 1 km, 5 km, mais uma de 5 km, parecia miragem.
Chegamos na cidade, o trem tinha acabado de sair, seria muito fácil para o dia…
Compramos passagem fomos atrás de um kebap (sanduiche turco).
Paramos ao ver um giro, sanduiche grego, mas as moscas impediram nossa dor de barriga…
Uma bela cidade medieval, nos surpreendeu, achamos o kebrap do Sani, ele disse que minha pronuncia
de turco era boa na única palavra que aprendi em turco, teşekkür ederim (tejecure daran), obrigado.
O delicioso kebap foi nossa recompensa.
Embriagados com o sabor do kebap e a bela cidade, quase perdemos o trem para Hamburgo.
Chegamos ao hostel, após a última perdida com o gps invertido…

Dia 17 de julho de 1998, eu e  Roberto atravessamos com muito esforço o Canal da Mancha…
Dentro de um ferry Boat.

Banho, recuperação de forças.
As 21h, a Léia convoca uma reunião de todos na recepção, um bolo, com duas velas, uma com o número 5 e outra com o zero,
eu não reconheci esse numero, mas todos cantaram parabéns pra mim!
Um aniversario pra não esquecer, virar o meio século, depois de uma grande aventura dessas, na presença da Léia e do Marcus Augusto e de tão valorosos companheiros de viagem, foi especular.
Agora estou livre o setenio 7×7, foi intenso de todas as formas realizações e desafios.

21º Dia – 18 de julho (quarta) – Hamburgo – Rio de Janeiro
Acordamos as 3 da manha de taxi para o aeroporto, escala em Londres.
Embarque Londres Rio, um grupo de 6 viajantes, estava na mesma reserva, foi colocada na classe premium, não era primeira, nem executiva, mas era premium.
Acho que mereci….
Estadia obrigatória no Rio de janeiro pelo horário.

Todos crescemos em uma viagem, ainda mais em uma viagem dessa, em alguns era possível ver no rosto, no tom de vóz as marcas do crescimento.
Mas em ninguém que era tão visível quanto em Pedro Henrique Berkenbrock Neto, chegou nessa viagem com 5 anos, e saiu desse jeito….

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22º Dia – 19 de julho (quinta) – Rio de Janeiro – Floripa
Embarque, chegada em floripa, o avião passou bem por cima de nossa casa, na hora do pouso,
ele estava muito alto, com o vento nordeste forte arremeteu, mais uma sobrevoada pela bela Ilha de Santa Catarina, o pouso suave, mereceu aplausos.
Encontro emocionante com a mãe, com a Tia Tonha e com o Fofinho, nosso companheiro canino.
Quando abri a porta do carro, ele entrou e não saiu mais para garantir que nós não sairíamos sem ele….