Fuga de Nazaré!!!
Dedico essa viagem a Silmara que não pode viajar por questões pessoais!
Primeiro nome na lista para o ano que vem!
Essa viagem foi destinada pelos encaixes de necessidades de cada viajante.
O principal objetivo era Malta a Travessia, depois o curso de inglês, também por ser
um novo pais para todos os viajantes.
Em um segundo momento a Laís teria que passar em Londres para visitar a filha Luiza.
A Elaine gostaria de decolar do Rio de Janeiro.
Em algum momento a passagem da Turkish(empresa da Turquia) era a mais barata, Douglas e Elaine demonstraram interesse de passar por Istambul.
Com essas peças na mão, comecei a montar o quebra-cabeças.
Acabei optando pela companhia Norueguesa que faz Rio – Londres, Norwegian.
Uma companhia Low Cost, não oferece nem água, mas a passagem é mais barata que as demais.
A Laís foi antes para ficar com a filha em Londres, Leandro embarca no dia 15 com a Alitalia.
Fiquei emocionado em meu primeiro embarque no novo aeroporto de Floripa,
Encontramos Douglas e Evanice no aeroporto Santos Dumond no Rio de Janeiro.
Por último, Elaine e os prometidos e deliciosos quitutes.
O cheking abre 4 horas antes, nos chamou a atenção que a moça disse para entrarmos logo que era longe o portão de embarque,
ela tinha razão, o portão mais longe de todos os aeroportos que já passei.
O embarque foi muito lento e pela fila o avião sairia lotado.
Lotado e atrasado, ficamos uma hora na pista com calor, aguardando não sabemos o que…
Poltronas de avião da classe econômica não são feitas para deitar, somente sentar, dormi um sono fracionado, a moça do meu lado dormiu a viagem inteiraaaaaa.
Nesse momento as 8h horário do brasil, 12 horário de Londres, bem no meio do atlântico, próximo a Cabo verde escrevo estas primeiras linhas…
Dia 1 – 12 de outubro (sábado) – Rio de Janeiro – Londres
Aeroporto Gatwik, tranquilo, a moça da imigração muito simpática, se distraiu com meu passaporte, ela falou:
– Many trips!
Começaram as pistas para seguir, se descêssemos no terminal sul, tínhamos que descer no elevador até o 0, ir até o ponto do ônibus número 10, procurar um telefone, o número do hotel, ligar e esperar o transporte.
O simpático e ligeiro Joe, com um sotaque que me pareceu irlandês…
Um pequeno hotel familiar, bem arrumado e atendimento excelente.
Endereço: Church Road – mais conhecida como rua da igreja.
Deixamos as bagagens e rumamos a Londres.
Caminhamos 15 minutos chegamos a estação de trem, fomos ajudados por um simpático senhor, funcionário da estação,
compramos um passe para trem e metrô, nos permitia rodar 24 horas por 12 libras.
Eu gostaria muito de ir no endereço Baker Street 221 B, mais conhecida como rua do padeiro.
Pedi para que o grupo me acompanhasse, fomos todos.
Fim do mistério, elementar meu caro Watson.
Sim, casa do Sherlock Holmes!
Bem no dia das crianças, uma homenagem ao meu filho que adora a serie do famoso detetive.
Descobrimos que a série começa no dia 12 de outubro!!!
Frio e chuva em Londres, típico dia de mistério…
Big Ben, Parlamento, Abadia de Westminster, London Eye, “London by nigth”.
Procuramos pelo centro de Londres um kebap, lanche Turco, entramos em um restaurante inglês,
uma moça descia as escadas com uma bandeja, não ficamos.
Rodamos, rodamos, voltamos ao mesmo restaurante, a mesma moça desci a escada no mesmo ponto,
“Déjà vu”, era um sinal, ficamos!
Terminamos com “fish and chips”, típico prato inglês.
Mais conhecido como peixe a milanesa com batata frita, gostoso!!!
Dia 2 – 13 de outubro (domingo) – Londres – Malta
Um bom café da manhã, voltamos pro aeroporto,
perguntei para o Joe se ele era “english”(inglês) ou “Irish” (Irlandes)
Ele respondeu:
– “IRISH, VERY IRISH”!!!
Na entrada no aeroporto, uma moça da Republica Dominicana que foi visitar o irmão que não via a 20 anos,
e não falava nem “ok”, foi minha “ajudada” da vez, deixei ela preparada pra embarcar.
Terminal sul, as moças da Airmalta, pouco simpáticas…
Avião sujo, aeromoças….
Voo de 3 horas, sem comida, não fez falta, estávamos “forrados” com o café do Joe.
O mais importante, voo tranquilo de 3 horas até Malta.
O simpático motorista deu as boas-vindas, e começamos a entender Malta,
o idioma tem 70 % de árabe, mais boa parte de palavras em italiano.
Nossa residência em Malta, um grande apartamento a poucos passos do mar e a 8 minutos da nossa “escolinha” de inglês.
Primeiros passeios pelo nosso bairro, San Julian.
Primeira lição em Malta é o nome do pais:
– Malta – em português, Malta.
– Malta – em inglês, Molta.
– Malta – em maltes, Mallta(com o l e não com o u como em português brasileiro)
Dia 3 – 14 de outubro (segunda) – Malta Início das Aulas
Café no ape, pela caminhada a beira mar por San Julian, começo das aulas.
Teste de nivelamento, meu inglês como um queijo suíço, sei coisas avançadas e consigo conversar,
por outro lado não sei coisas básicas, acertei um terço das questões…
Fui parar no nível 2, algumas coisas muito básicas em um primeiro momento, mas decidi ficar ali mesmo.
Sandra, a Professora portuguesa que falava melhor inglês que os ingleses, malteses e norte- americanos, ajudou a motivar a aula.
A grande maioria dos alunos era classe média europeia, na minha turma tinham, três italianos, uma italiana, um suíço, um húngaro, uma francesa, um checo, uma chilena, um africano da Guiné Equatorial que é o único pais africano que tem o espanhol como língua oficial, um sírio com feições de persa, ele era da fronteira com o Iraque, a família fugiu pela Turquia e foi parar na Alemanha.
Aula das 9h00 as 10h30, intervalo até as 11h00, segundo tempo até as 12h30.
Evanice e Elaine, já fluentes em inglês, foram na Blue Grotto – Gruta Azul.
Compramos um cartão que dá direto a andar de ônibus por 7 dias ilimitado, o valor é de 21 euros,
aproximadamente 100 reais. Vale muito a pena porque cada trajeto custa entre 1,5 e 3 euros.
A tarde é o tempo dos passeios, acabamos passeando pela cidade de Valleta, uma esplendorosa e espetacular cidade, Patrimônio Mundial da Humanidade – UNESCO.
Caímos na Valleta!
Dia 4 – 15 de outubro (terça) – Malta
Acordei com o fuso em parafuso, sono na escolinha.
As únicas críticas que tenho para a escola são:
– Permitido fumar no refeitório, mesmo sendo aberto é um absurdo, nesse ponto evoluímos no Brasil.
– Banheiro apertado, também evoluímos nessa parte.
– Os Professores não corrigem o sotaque dos alunos, os italianos que são maioria, caem na armadilha de falar inglês italiano.
Ao invés de falar “school” (scuul), eles pronunciam “ sculeeeee”, dói!
A primeira fase de um novo idioma é imitar, como um papagaio.
De busão fomos até a comunidade pesqueira de Marsaxlokk, uma bela feira na beira do mar.
Um barquinho nos levou até o Saint Peters Pool – Piscina de São Pedro.
No caminho um cavalo fazia aula de natação…
Um banho de mar com água de 25.3 graus.
Em Malta os passeios devem ser feitos na hora certa, chegamos um pouco tarde não pegamos o sol que deixa um toque especial na Saint Peters Pool.
Conhecemos um casal de Niterói, voltamos juntos a pé até o centro da comunidade, no caminho pudemos ver que o padrão das casas é feio, horrível, sobrados construídos com uma pedra amarela, mas os arquitetos devem voltar para a escolinha…
Dia 5 –16 de outubro (quarta) – Malta
Após a aula, Leandro de Niterói nos esperava na porta da escolinha, tripulação completa.
Nadar em Sliema com Valetta ao fundo foi o programa da tarde.
Na volta nos perdemos, conseguimos a façanha de rodar e sai antes do lugar que nós entramos…
Dia 6 – 17 de outubro (quinta) – Malta
Malta tem várias cidades, as mais impressionantes são Valetta e Mdina.
A expectativa era alta, mas Mdina não “deu liga”, diferente da vibrante Valleta, Mdina era vazia, poucos moradores e lojas.
O que deu liga foi comer na cidade do lado, Il Rabat o salgado mais famoso de Malta,
o pastizzi, um foleado recheado de ricota ou frango.
Dia 7 – 18 de outubro (sexta) – Malta
Último dia de aula, o esquema da escola é muito bem montado, com direito a entrega de diplomas e chapéu de formandos.
Dia importante aniversario da Evanice.
Obrigado Evanice por escolher estar conosco nesse dia.
A tarde nos encontramos todos em Golden Bay, a única praia com areia de Malta.
A motorista do nosso ônibus, muitooooo simpática explicou como deveríamos pegar o ônibus na volta.
Douglas achou parecida com a praia de Nazaré em Portugal, ficamos imaginando uma onda gigante chegando e invadindo a praia, surge ai o nome do grupo:
FUGA DE NAZARÉ!!!!
Melhor nem pensar em dar de cara com Nazaré…
Dia 8 – 19 de outubro (sábado) – Malta
Destino era o Gozo, a Ilha de Gozo.
Um busão até o extremo norte da ilha de Malta, aliás, a maior viagem terrestre por Malta tem 38 longos quilômetros.
O ônibus direto para o porto não parava, todos lotados, pegamos um que fazia uma baldeação,
o motorista nos ajudou, descemos de um busão, em 3 segundos entramos em outro ainda no meio da rua.
Consequência…
Perdemos uma integrante…
Ela foi encontrada pelo casal de Niteroienses…
Passagem livre para o Gozo….
Para chegar no Gozo, não se paga nada!
O ferryboat não se paga a ida, paga-se a volta!!!
O simpático taxista nos levou até a Cittadela, a bela fortaleza bem no alto da cidade.
Paramos na beira do mar para fazer um lanche, para finalizar nosso breve e belo passeio em Gozo,
foi as Ruinas Neoliticas (c. 3600-2500 aC), de Ggantija (“Torre dos Gigantes”).
Os templos Ggantija são os primeiros de uma série de Templos megalíticos de Malta.
Os 5500 anos, são umas das mais antigas estruturas religiosas humanas do mundo.
Templos megalíticos de Malta, foram designados Patrimônio Mundial da UNESCO,
Os templos foram, provavelmente, o seio dum culto da fertilidade; os arqueólogos acreditam que as figuras e numerosas estátuas encontradas no local estão ligadas a esse culto.
A figura mais famosa encontrada no tempo é uma estátua de duas mulheres gordinhas sentadas lado a lado, uma com cabeça e uma sem cabeça, pensamos que existia algum simbolismo, uma falando outra escutando algo assim, perguntamos para uma senhora que trabalha nas ruinas sobre isso, ela respondeu singelamente:
– Não encontraram a cabeça da outra, simples assim…(risos)
Fim do Gozo, pegamos um pequeno barco até a Blue Lagoon na Ilha de Comino.
A lagoa azul é uma parte rasa que divide as duas pequenas ilhas rochosas que formam a Ilha de Comino, entre Gozo e Malta.
Como não tem praia os muitos turistas ficam, como cabritos pulando de pedra em pedra, intervalando com banhos na bela lagoa azul.
Voltamos ao porto do ferry, pegamos um ônibus para andar dois pontos até o hotel do evento que fica ali perto.
Congresso técnico em dois idiomas, inglês e russo, porque o organizador é russo e atrai muitos nadadores deste pais.
O Alexander e sua esposa Olga nos receberam muito bem, bem como os parceiros malteses dele.
Dia 9 – 20 de outubro (domingo) – Travessia
As 6 horas nosso motora já nos esperava, afinal a partida do barco dos atletas de 6 km para a largada era as 7h.
Ainda escuro, Leandro foi logo para o barco, que apesar de grande e com grandes motores, saiu visivelmente acima da capacidade de passageiros, por sorte, todos nadadores.
Logo depois Laís e Juliana foram no barco para a Largada dos 2,3 km.
Tanto Leandro que partiu do Gozo, quanto as meninas que partiram de Comino, tiraram de letra a Travessia.
Existia uma preocupação com aguá viva que não se confirmou, elas morreram…
Douglas e Leandro também participaram da prova de 1km.
As provas foram muito tranquilas, apesar de cruzarem um grande canal, vários barcos faziam a segurança, a obrigatoriedade de cada atleta usar uma boia, dava um toque de muita segurança era possível ver de longe as boias.
Todos chegaram bem, todas as provas tinham premiação no geral e a prova de 6 km, também para os 3 primeiros de cada categoria.
Leandro comentou que a passagem bem próximo a Ilha de Comino foi o ponto alto da prova de 6 km.
A prova não tinha locução e música, isso deixou o evento sem emoção, eles explicaram que era pra não incomodar os hospedes do hotel.
O único ponto deselegante ficou por conta de outra brasileira que mora em Malta que não quis emprestar a bandeira do Brasil e de Malta para o Leandro e o Douglas exibirem no Podiun.
Corri, peguei minha bandeira e deu tempo de abrir no podiun do Leandro e Douglas nos 1 km.
Foram aplaudidos por todos, talvez menos …
Mas, cada um com seu cada um…
Volto pra casa feliz com a grande parte da missão cumprida.
Deixamos Láis e Leandro em um hostel perto da nossa casa, eles ficam mais um dia, os demais, vamos para Istambul.
Voo tranquilo de 3h até Istambul, eu achei o aeroporto diferente, mas achei que era uma grande reforma, a distância até o hotel era quase o dobro da que eu me lembrava, mas achei que o motora que estava com soninho, tinha utilizado um “atalho mais longe”…
Dia 10 – 21 de outubro (segunda) – Istambul
Café da manhã com vista para o Mar Marmara, minha quinta vez no mesmo visual.
O Gran Bazar foi nosso primeiro objetivo, é um bom lugar para passear e entender o significado da palavra “Hub”. Em português significa distribuidor, muito utilizado pelas companhias aéreas como um centro de redistribuição de voos.
O Gran Bazar talvez tenha sido um dos primeiros “Hubs” do mundo, mas de Camelos.
Está em funcionamento desde 1461 caravanas de vários lugares da Ásia, Oriente Médio e Europa, se juntavam para trocar, vender e compartilhar mercadorias.
Entramos pela porta 2, saímos pela 1, descobrimos que descendo pelo 1, um grande comercio não para turistas, mas para os turcos.
Paramos para comer um Kebap, o menino que nos atendeu, muito simpático, era do Uzbequistão, a pronuncia do nome dele parecia algo como camelo, o Douglas não teve dúvida, começou a chamar o menino de camelo, ele gostava da pronuncia.
Voltamos caminhando de barriga cheia.
Uma bela estatua de um carregador de mercadorias, e ao lado,
os carregadores que até hoje fazem o serviço.
Chegamos no palácio Topkap, onde a visita é imperdível pela vista do Bósforo e o Harém.
Os turcos se consideravam um povo feio, os sultões trouxeram escravas da Escandinávia para melhorar o “nível visual”, não adiantou muito…
Com a Santa Sofia e Mesquita Azul fecham os lugares obrigatórios a serem visitados em Istambul, antiga Constantinopla.
A noite um passeio pelo centro jantamos um lahmacun, a pizza turca e de sobremesa
uma baklava, o mais famoso dos doces turcos, massa folhada com mel, recheio pode ter pistache, nozes, avelã ou outras frutas secas.
O lugar é o mais tradicional de Istambul, Hafiz Mustafa, que foi criado em 1864, um negócio “relativamente recente”…
Afinal 155 anos é pouco….
Dia 11 – 22 de outubro (terça) – Istambul – Londres
Uma breve mas valiosa passagem por Istambul, agora desfeito o mistério, o aeroporto de Istambul é novinho em folha, inaugurado em 2019.
É o mais espetacular aeroporto que conheço, despois do aeroporto de Floripa, não é Douglas? Rs
As pistas já desvendadas, paramos no ponto 10, ligamos pro Joe, número decorado, 88117, um amigo dele veio nos buscar.
Dessa vez foi mais rápido, podemos ir para o centro de Londres mais rápido.
Evanice e Elaine foram na tradicional Herolds eu e o Douglas fomos ao encontro de um amigo de Floripa que não via a algum tempo, nos conhecemos a 40 anos Dudu Barbato.
Enquanto esperávamos o Dudu que mora a alguns meses em Londres, comemos deliciosas empanadas argentinas em um pequeno lugar chamado Porteña no Borough Market.
Levei uma empanada pro hotel, caso alguém estivesse com fome a noite.
Dudu chega e fizemos uma espetacular caminhada pelo centro de Londres, caminhamos fazendo um quadrado ao redor do Rio Tamisa, passando pela London Bridge.
Terminamos nosso passeio em um excelente restaurante libanês bem ao lado da estação London Bridge.
Não foi dessa vez que a Tia Bete teve oportunidade nos ter para um chá no Palácio de Buckingham.
Dia 12 – 23 de outubro (terça) – Londres – São Paulo
Um ótimo café da manhã, a simpatia do Joe, chegamos as 9h15 no aeroporto.
Na fila da policia federal, uma cena cada vez mais comum em Istambul.
O turismo de “carequismo”.
Homens e algumas mulheres do mundo inteiro vem fazer implantes retirados do próprio cabelo.
Muitas clinicas em Istambul, segundo um espanhol que estava em nossa frente com um grande grupo,
de futuros ex-carecas, subsidiadas pelo governo.
Os custos ão de 2 mil a 3 mil euros na clinicas mais famosas.
Quase no avião, nada poderia acontecer…
Só que não!!!
Já no finger, descendo para o avião um “galego\loiro” inglês, bêbado!
Com um amigo brasileiro alegrinho…
Fiquei pensando em que fileira ele vai ficar?
Em uma conversa animada falando de calcinha…
O brasileiro perguntou se o inglês se ele usava calcinha…
No melhor humor inglês, ele respondeu…
– Só final de semana!
Na hora de entrar no avião, o amigo brasileiro perguntou ao comissário se ele poderia ir junto na classe premiun porque tinha bebido demais…
Sim, ele estava na fileira 12 a mesma minha…
Ah! Assim não vale! Beber e ir na premiun, não pode ser um prêmio!
Só que deu um efeito retardado!
O comandante disse que ele não poderia voar embriagado!
Os dois se apavoraram!
O amigo dele disse que ele era diplomata e que teria problemas se não embarcasse nesse voo, ele se ofereceu pra ir ao lado dele e trocar de lugar com alguém, eu me ofereci…
Quase deu certo!
Uma outra pessoa foi convidada a mudar de assento e não foi na premiun.
O comissário me disse que é problema na certa.
Mas, com o susto o diplomata que usava calcinha no final de semana se comportou, dormiu quase todo o voo, só vomitou…
Um lindo filme no multi-midea do avião, O SOL TAMBÉM É UMA ESTRELA.
Sem comida no avião, eu levei minha reserva técnica, empanada Argentina e baklava turca.
A melhor comida que já comi em um avião, meu próprio cardápio!!!
No horário do avião dizia que a hora de chegada era 20h50, meu voo tinha embarque marcado para 20h50 e o caminho a percorrer do desembarque internacional até o embarque doméstico era longo, comecei a fazer minhas mentalizações, em 2 minutos chega o Douglas dizendo que o horário está errado, a chegada seria as 19h50.
Ufaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!
Uma providencial troca de acentos com a colega Elainei me deixou a poucos da porta.
Abriu a porta eu fui o quinto a sair, como uma tartaruga de dois cascos, corri uns 20 minutos até a entrada do embarque já que o cheking já estava feito, cheguei, ainda esperei, ufa!!!
VOU PRA CASA!
Todos conseguiram pegar seus voos pra casa!
Malta, Londres, Valetta, Istambul, Gozo ficam pra sempre impresso em nossas memorias.
Meu pais número 82 foi com as parcerias:
– Laís.
– Evanice.
– Juliana.
– Leandro.
– Douglas
– Elaine
Muito obrigado!!!
Nos vemos nas praias do mundo!
Viagem para Malta em 2020.
Outubro 2020 – Travessia Em Malta + Tunísia + Curso de Inglês + Vôlei